Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
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Comércio exterior deve melhorar a partir de março
O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou hoje (2) que o déficit registrado no saldo da balança comercial (exportações menos importações) de janeiro, no valor de US$ 518 milhões, "vai virar superávit a partir de março/abril".
Stênio Ribeiro
O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou hoje (2) que o déficit registrado no saldo da balança comercial (exportações menos importações) de janeiro, no valor de US$ 518 milhões, "vai virar superávit a partir de março/abril". Ele disse que janeiro e fevereiro são, tradicionalmente, meses de comércio externo fraco, "em especial neste ano, porque estamos no ápice da crise financeira internacional".
Barral acredita que "2009 será um ano de comércio internacional ruim para todo mundo, em especial para os países desenvolvidos, mais duramente afetados pela redução de demanda, com recessão, do que os países em desenvolvimento". Uma sinalização nesse sentido, de acordo com Barral, já pôde ser sentida no ano passado quando o Brasil vendeu 53,1% para os países em desenvolvimento, com aumento de 29,1% em relação a 2007, contra 46,9% das exportações para os países ricos, com expansão menor, de 17,1%.
Números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apresentados por Barral, mostram que as exportações de janeiro caíram 25,8% em relação ao mês de dezembro, ao passo que a queda das importações foi de apenas 6,3%. Em relação a janeiro do ano passado, a queda das vendas externas do Brasil caíram 22,8%, enquanto as importações foram 12,6% menores. Daí a contabilização de déficit mensal no saldo da balança comercial.
Welber Barral disse que as três categorias de produtos venderam menos, em janeiro, comparado ao mesmo mês de 2008. Os manufaturados (automóveis, autopeças, laminados planos, aparelhos transmissores/receptores, pneumáticos e outros) registraram retração de 34%; os semimanufaturados (couros e peles, ferro-ligas, açúcar, alumínio, ferro fundido e outros) tiveram as vendas reduzidas em 13,7%; e os básicos (produtos agrícolas, petróleo em bruto e minério de ferro, dentre outros) tiveram melhor desempenho e as vendas externas caíram só 6,5%.
O secretário salientou que "não há grande queda nos preços das commodities" (produtos básicos com cotação internacional). A retração do comércio externo se dá mais nos volumes, com os países comprando menos, segundo ele. Em alguns casos os preços estão até mais altos que em janeiro de 2008. Milho em grão, por exemplo, teve o preço aumentado em 154% nos últimos 12 meses, farelo de soja cresceu 42,9% e carne suína 21,3%. Em contrapartida, os preços do petróleo em bruto desabou 44,8%, por causa da queda da cotação internacional do produto, e a carne bovina ficou 51,6% mais barata.
A maioria dos produtos básicos segurou os preços internacionais, o mesmo acontecendo em menor escala com os semimanufaturados, principalmente açúcar em bruto (+140,6%), ouro em forma (+29%), alumínio em bruto (+25,4%), ferro fundido (+10,3%) e celulose (+6,3%). Houve, porém, perda de 52% a 60% nos preços do óleo de soja, couros e
peles, ferro-ligas e produtos de ferro e aço.
Mas as maiores desvalorizações ocorreram em relação aos produtos manufaturados, que têm maior valor agregado. Com exceção de tubos de ferro/aço, que valorizaram 136%, do açúcar refinado, que aumentou 19,1%, e do etanol, que evoluiu 7%, todos os demais manufaturados perderam preço, como nos casos de bombas e compressores (-61,4%), automóveis (-56,1%), autopeças (-50,8%), laminados planos (-40%), aparelhos transmissores e receptores (-39,6%), pneumáticos (-38,1%), óxidos e hidróxidos de alumínio (-32,7%) além de uma extensa lista.
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