Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
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Espaço para juros menores
Ata do Copom confirma que consumo em baixa abre espaço para novos cortes da taxa básica
A desaceleração da economia brasileira, e seus impactos sobre o consumo e a produção, criaram um espaço adicional para a redução da taxa básica de juros no Brasil. A avaliação é do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que divulgou ontem a ata da reunião da semana passada, quando a taxa Selic foi reduzida de 12,75% ao ano para 11,25% ao ano. A reunião, ocorrida nos dias 10 e 11 de março, foi conduzida pelo presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles. O comitê é formado por oito membros da diretoria colegiada do BC.
De acordo com a ata, a queda do consumo criou "importante margem de ociosidade" nas empresas, o que "deve contribuir para conter as pressões inflacionárias" e abrir "espaço para flexibilização da política monetária".
Contribuiu também para a queda dos juros o fato de as projeções de inflação feitas pelo BC terem caído em relação àquelas feitas na reunião de janeiro. Agora, todas se encontram abaixo da meta de 4,5%, tanto para 2009 como para 2010.
Apesar da alta da inflação em fevereiro na comparação com janeiro, identificada por alguns indicadores já divulgados, o BC afirmou que os dados de março devem mostrar nova desaceleração nos preços. Por isso, apesar de seguir "cauteloso", o Copom avalia que o ciclo de alta da inflação registrado entre 2007 e 2008 será superado, apesar da resistência maior dos preços administrados, como alugueis e tarifas.
"O conjunto das informações disponíveis sugere que o ciclo inflacionário observado nos últimos trimestres tende a ser superado, gradativamente, em processo que deve ser liderado pelo comportamento dos preços livres, uma vez que a inflação dos preços administrados deve mostrar maior persistência", afirma a ata do Copom.
Diretor ataca indexação
No dia da divulgação do documento que explicou os motivos que fizeram o juro brasileiro cair para o menor nível da história, dois diretores do BC também resolveram se manifestar verbalmente contra a indexação verificada nos preços administrados. Os dois criticaram abertamente o uso de mecanismos que garantam correção de preços ou rentabilidade em aplicações.
– Para que um avanço seja feito, é preciso fazer mudanças – disse o diretor de Política Monetária, Mario Torós, depois de palestra a investidores, ao mencionar a poupança, cuja rentabilidade garantida é de 6% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR), dos fundos de pensão, que têm metas atuariais elevadas, e das contas de serviços públicos, como a de eletricidade.
Ao falar a investidores, o diretor de Normas do BC, Alexandre Tombini, reforçou o discurso:
– Condições monetárias mais flexíveis implicam revisão do arcabouço institucional construído em época de inflação crônica. Do contrário, um ambiente de juros mais próximos dos praticados internacionalmente poderia ser prejudicial ao equilíbrio entre instrumentos de captação e de aplicação no sistema financeiro – afirmou Tombini.
Prévia mostra deflação
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que indexa os contratos de aluguel e de energia elétrica, registrou deflação na segunda leitura de março, refletindo sobretudo a queda nos custos no atacado, com destaque para o setor agrícola. O indicador caiu 0,36% na segunda prévia do mês, ante alta de 0,45% no mesmo período de fevereiro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre os componentes, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve baixa de 0,65%, depois de subir 0,47% na leitura anterior. O IPA agrícola declinou 2,07%, após a elevação de 1,63% antes. O IPA industrial teve variação negativa de 0,18%, ante variação positiva anterior de 0,06%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,31% na segunda prévia de março, ante alta de 0,38% no mesmo período do mês passado. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve, por sua vez, baixa de 0,04%, ante avanço de 0,43% anterior.
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