Nova versão das tabelas de Classificação Tributária e Índice de Mistura de Biocombustível traz orientações essenciais para correta emissão de documentos fiscais
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De olho no décimo terceiro, empresas renegociam dívidas do consumidor
De olho no décimo terceiro, empresas renegociam dívidas do consumidor
Gladys Ferraz Magalhães
A fim de aproveitarem a restituição do imposto de renda e o pagamento do décimo terceiro salário, várias empresas estão renegociando as dívidas dos consumidores. Dessa forma, dizem, o cliente poderá retornar ao mercado de crédito e aproveitar as compras de Natal e fim de ano.
"Temos percebido um maior interesse na negociação das dívidas, pois há uma preocupação com o ´nome limpo`, o que possibilita ao inadimplente ter acesso novamente ao crédito para novas compras e financiamentos em geral", analisa a diretora de recuperação e cobrança da TeleCheque, Dirlene Martins.
Além disso, completa ela, "este período é especial para os trabalhadores, que terão um recurso extra com o recebimento do 13º salário. É a oportunidade de organizar a vida financeira e recomeçar de forma diferenciada, utilizando o crédito de forma consciente na realização de seus sonhos e objetivos".
Condições de renegociação
No Rio de Janeiro, o movimento organizado pelo Secif-RJ (Sindicato das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento) permite aos devedores de bancos e financeiras renegociarem seus débitos, podendo reduzir o valor principal, dependendo do caso, se a dívida estiver em atraso há mais de 360 dias.
Para quem acumula débitos de 90 a 180 dias, por sua vez, as empresas de crédito oferecem abatimento de 40% nos juros e, para aqueles com atraso superior a 180 dias, as taxas de juros serão totalmente retiradas.
Já para aqueles que renegociarão débitos com cheques em estabelecimentos filiados à Telecheque, os percentuais de descontos obedecerão ao prazo da dívida, com pagamento até o dia 10 de dezembro de 2009 em parcela única.
Renegociação
A taxa de brasileiros com dívidas atrasadas há pelo menos 90 dias registrou alta de 7,9% entre janeiro e outubro deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência Pessoa Física.
Devido ao alto número de inadimplentes, muitas instituições (financeiras, bancos, operadoras de cartão, crediários) e lojas adotam medidas mais flexíveis de renegociação, já que as brigas na Justiça acabam saindo mais caras para ambas as partes.
As ofertas variam muito, desde alongamento dos prazos, redução dos juros, anistia de multa, ou até mesmo a redução do saldo devedor. Portanto, para quem se encontra sem condições de pagar as dívidas, eis algumas dicas:
- Procure resolver o problema logo no início: assim que você perceber que a situação está ficando difícil e que não vai conseguir continuar pagando as suas dívidas, procure logo o credor e exponha a sua situação. Seja direto com ele e explique o ocorrido, pois a única coisa que interessa a ele é receber seu dinheiro de volta.
- Ganhe tempo na negociação: ao negociar o pagamento dos débitos com o credor, seja bem claro em relação às suas condições financeiras e tente ganhar o maior tempo que você puder. Alongue o prazo da sua dívida ao máximo, parcelando em 12 ou 24 vezes, para que possa acomodar este gasto com folga no seu orçamento.
- Evite ajuda de intermediários: procure sempre negociar direto com o seu credor e evite transações com intermediários, como empresas de cobrança. Elas dificilmente estão dispostas a flexibilizar a dívida, já que ganham uma comissão sobre o valor recebido dos clientes. Deste modo, o máximo que você vai conseguir é uma parcela ainda maior.
- Negocie a taxa de juros: a taxa de juros é totalmente negociável, portanto, não aceite a primeira proposta do credor, mas também não espere que ele vá aceitar descontos excessivos. Não deixe de solicitar os demonstrativos do saldo devedor, para verificar tudo o que está sendo cobrado.
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