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Juro alto e prazo menor freiam crédito
Os juros do crédito pessoal subiram quase 10 pontos percentuais, passando de 40,3% para 49,4%, no mesmo período.
A queda nos empréstimos para o consumo das famílias foi contundente em janeiro, como consequência das medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central (BC) no fim do ano passado. Prazos mais curtos e juros mais altos explicam a forte desaceleração em janeiro, quando a média diária de novos empréstimos para o crédito pessoal recuou 19%, de acordo com dados divulgados ontem pelo BC.
A média diária das novas concessões caiu de R$ 708 milhões, no início de dezembro, para R$ 571 milhões na última semana de janeiro. Os dados consideram a média móvel de 5 dias, calculadas pela própria autoridade monetária. Os juros do crédito pessoal subiram quase 10 pontos percentuais, passando de 40,3% para 49,4%, no mesmo período.
Os empréstimos para compra de veículos caíram cerca de 45%, em janeiro, para R$ 571 milhões. Nos bancos de montadora, o tombo foi menor. As concessões saíram de R$ 80 milhões para cerca de R$ 50 milhões ao dia, queda de 35%. Os juros subiram de 19,2% para 23,1% ao ano, nos bancos de montadora, e de 22,9% para 27,7% ao ano no geral.
O prazo das concessões do crédito pessoal caiu de uma média de 1.700 dias, em dezembro, para 1.300 dias. No financiamento de veículos, a queda foi de 1.300 dias para cerca de 1.050 dias. Mesmo no consignado para servidores públicos, houve recuo de 1.900 dias para cerca de 1.700 dias. No consignado do INSS o prazo médio ficou praticamente estável.
A redução dos empréstimos é consequência das medidas, disse o diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo. Em apresentação em Salvador (BA) do Boletim Regional, ele afirmou que a dinâmica recente dos prazos, preços e volumes de concessão sugere a eficácia das ações macroprudenciais como elemento de contenção da demanda agregada.
A autoridade monetária antecipou os dados de crédito para as pessoas físicas em janeiro justamente para mostrar a desaceleração das concessões e evidenciar o sucesso dessas ações. Parte do mercado ainda tem dúvidas sobre os reais efeitos dessas ações para redução da inflação.
Em dezembro, antes de iniciar o ciclo de alta dos juros, a autoridade monetária elevou a alíquota do recolhimento compulsório dos bancos e ampliou o requerimento de capital para empréstimos ao consumo com prazos mais longos e sem a exigência de parcela de entrada.
Para o BC, essas medidas vêm sendo efetivas e devem ainda potencializar os impactos das ações convencionais de política monetária (alta dos juros). O BC sempre ressalta, no entanto, que as ações não devem ser vista como substitutos perfeitos dos juros.
Ainda de acordo com a autoridade monetária, as perspectivas para a atividade econômica continuam favoráveis, com demanda doméstica forte, vigor do mercado de trabalho e expansão do crédito, apesar dos sinais de moderação, segunda a apresentação feita por Araújo, ontem.
Ele alertou ainda que, no cenário prospectivo para a inflação, está o choque de ofertas tanto doméstico quanto externo, mas que essa alta está inserida em um ambiente de persistência do descompasso entre a taxa de crescimento da demanda e da oferta, além da baixa ociosidade dos fatores.
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