Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
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73% sobrevivem após dois anos
O índice brasileiro é muito competitivo
A prosperidade que embala o mercado nacional elevou o Brasil a níveis de negócios superiores aos de países desenvolvidos. Na contramão da realidade de economias como Grécia, Espanha e Portugal, dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelaram que, de cada 100 empreendimentos abertos no país, 73 permanecem em atividade após os primeiros dois anos.
O resultado coloca o Brasil à frente de Espanha, Itália e Holanda — onde as taxas de sobrevivência são de 69,3%, 67,9% e 49,7%, respectivamente — e bastante próximo ao Canadá (73,8%). Hoje, as micro e pequenas empresas representam 99% do total de empreendimentos no país, 20% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas geradas) e 60% dos empregos formais. "Essas empresas estão calcadas no mercado interno e sofrem menos na crise internacional", explicou Luiz Barretto, presidente do Sebrae Nacional.
Os dados, compilados com base nas empresas constituídas em 2006 e que se sustentaram até 2009, revelam um avanço em relação ao ano anterior — as que abriram as portas em 2005 tiveram 71,9% de sobrevivência. "Há uma década, esse índice era pouco superior a 50%. O índice brasileiro é muito competitivo", destacou.
Ele afirmou que, além do aumento da escolaridade e do crescimento do mercado consumidor, com a elevação de 40 milhões de brasileiros à nova classe média nos últimos 10 anos, a criação do regime tributário Supersimples, em 2006, contribuiu para a melhoria do índice. "Estamos medindo exatamente o período que começou com a criação do Supersimples, que diminuiu os tributos e a burocracia. Isso prova que o ambiente legal é muito importante", disse Barretto.
O presidente observou que os dois primeiros anos de atividade são considerados os mais críticos para uma empresa. "No início, todo o lucro deve ser para cobrir o capital investido. Toda vez que há confusão entre as finanças pessoais e as da empresa, a chance de ela não sobreviver é maior. Além disso, é importante planejar e
olhar a concorrência", ressaltou.
Capacitação
A empresária Rita Portela, 52 anos, é uma vencedora. Depois de trabalhar durante quatro anos como cabeleireira, ela decidiu arriscar e montou, há dois anos, um salão de beleza. Ao lado de uma sócia, ela investiu R$ 5 mil. O treinamento foi fundamental. "Embora eu já tivesse experiência, fiz um curso de capacitação. Aprendi outros tipos de cortes e tratamentos capilares e pude conquistar mais clientes", constatou.
Para consolidar sua encadernadora, aberta há dois anos, o empresário Advilson Monteiro, 42 anos, teve o apoio de três sócios. Além da ajuda de um amigo, que emprestou uma loja pelo período de um ano, ele contou com um diferencial: comprou todo o maquinário à vista. "Mesmo assim, não foi fácil. Depois de mudar o estabelecimento de endereço, passei a pagar aluguel no valor de R$ 900. Mas não quis desistir. Hoje, temos um faturamento médio de R$ 3,5 mil", comemorou.
Em nove estados e no Distrito Federal, a sobrevivência foi maior do que a média nacional. Os maiores resultados foram em Roraima, Paraíba e Ceará, todos com 79%, e Minas Gerais (78%). O DF aparece em sexto, com índice de 75%, logo atrás de São Paulo (77%). (Colaborou Ana Carolina Dinardo)
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