Aplica-se o entendimento, quanto ao afastamento da responsabilidade tributária, fixado no Parecer Normativo Cosit nº 1, de 24/09/2002, considerando a ineficácia das normas no período
Área do Cliente
Notícia
Visão mais clara do negócio e crescimento estruturado
Quando as pequenas e médias empresas adotam controles internos em sua rotina, a escolha do melhor caminho é facilitada
O universo das boas práticas que há tempos norteia a atuação das grandes empresas em todo o mundo aos poucos começa a invadir a realidade das companhias pequenas e médias no Brasil. A globalização empurrou as corporações em direção a conceitos que, há algumas décadas, sinalizavam um futuro distante, como governança corporativa, controles internos e gestão de risco, entre outros, e que as levaram em direção à profissionalização. No mundo das pequenas e médias, é um movimento relativamente novo, com menos de 10 anos, mas que mostra um novo caminho no que concerne à obtenção de uma gestão mais clara de seus negócios.
Segundo Guilherme Dultra, gerente sênior da divisão de risco da consultoria KPMG, essa já é uma realidade internacional, com padrões de conhecimento voltados para esse universo de empresas. O executivo destaca que os controles internos permitiram às companhias ter as rédeas do negócio em suas próprias mãos. “Os controles internos não podem ser encarados como burocracia. Eles podem prevenir desvios de recursos e ajudar a identificar as melhores formas de alocá-los.”
Por ser um caminho ainda recente no mundo das pequenas e médias, a adoção de controles internos envolve um misto de oportunidades e desafios. De acordo com Dultra, existe uma falta de cultura em relação à absorção desses controles internos. “Em algumas empresas de pequeno porte, não há a cultura, por parte dos gestores, de discutir os controles internos, mas sim de avaliar se o cenário é favorável para o crescimento da empresa. Após isso, se pensa na possibilidade de organizar a casa, o que acaba gerando crescimento desordenado e, como consequência, um problema pela não-realocação dos recursos.
O porte da pequena empresa pode ser um fator limitador, porém o executivo da KPMG pontua que a criatividade pode ser a palavra de ordem para resolver a questão quando for necessário estabelecer controles internos. “Se eu preciso segregar funções em uma grande empresa, o desafio é mais fácil de ser cumprido, já que há um número maior de pessoas. Em uma PME, que tem uma estrutura menor, o gestor precisa ser criativo para criar controles sem burocratização e sem gerar excesso de atividades.”
Em termos de oportunidades, além da realocação de recursos adequada, as PMEs encontram nos controles internos um importante aliado na avaliação dos riscos. “Eles dão mais inteligência a esses recursos. Se a empresa tem ideia de onde estão seus riscos menores, pode direcionar os recursos para áreas cujo risco é maior”, afirma Dultra.
Apesar de ser algo já incorporado na estrutura de processos das grandes empresas, a gestão de risco ainda é novidade para as PMEs, de acordo com o especialista da KPMG. Para se ter uma ideia, a consultoria realizou uma pequisa com 67 empresas de diversos setores e apenas 44% delas afirmaram ter implementado a gestão de riscos. “Nas pequenas empresas, a prática é algo embrionário e ainda não ganhou relevância”. Mas nas companhias de médio porte, segundo o executivo, esse tipo de gestão já está sendo incorporada. “Essas empresas já conseguiram tirar uma radiografia de seus riscos e estão evoluindo em práticas de gestão dessas informações, adotando política mais formal”, diz o executivo da KPMG.
Além da criação de áreas dedicadas ao risco, as empresas de médio porte já trabalham na definição de papéis, processos e em ferramentas para trabalhar as informações. “Não basta ter os dados, é necessário criar parâmetros e indicadores para se trabalhar com eles, o que faz parte de uma boa gestão. São sinais de uma maior profissionalização dessas companhias”, avalia Dultra.
Para o futuro, o especialista da KPMG vislumbra a mudança de direcionamento dos controles internos para uma visão mais abrangente, ou seja, sai do foco em processos para um nível corporativo, o que envolve práticas ligadas ao código de ética da empresa, à definição de perfis de acesso ao sistema, descrição de cargos e responsabilidades.
Notícias Técnicas
O ADI nº 1/2025 dispõe sobre a interpretação do Ex 01 do código 8706.00.10 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto nº 11.158, de 29 de julho de 2022
Faltam poucos dias para o fim de julho e a agenda contábil não para! Conheça as 6 obrigações acessórias que vencem entre domingo (20) e o último dia útil do mês
Instrução Normativa traz as condições para fruição dos benefícios fiscais para empresas exportadoras que tenham projeto aprovado pelo Conselho Nacional das ZPEs
Oportunidade em alta: por que o mercado de condomínios cresce no Brasil
Notícias Empresariais
A inteligência emocional organizacional será, cada vez mais, o que separa empresas que apenas funcionam daquelas que realmente inspiram, transformam e prosperam
Descubra quais habilidades vão dominar o mercado de trabalho brasileiro nos próximos anos e como se preparar para garantir sua empregabilidade
A novidade tende a simplificar a gestão financeira dos empreendedores, mas é preciso analisar quando é vantajoso
Equívocos no recolhimento de tributos, falta de planejamento e desconhecimento da legislação podem resultar em autuações e multas de até 225%
Conheça os principais pontos para não cair em erros e desenquadrar do regime
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional