Aplica-se o entendimento, quanto ao afastamento da responsabilidade tributária, fixado no Parecer Normativo Cosit nº 1, de 24/09/2002, considerando a ineficácia das normas no período
Área do Cliente
Notícia
Crise global afeta crédito para empresas brasileiras
É o pior número desde maio de 2010.
A crise internacional chegou de vez ao Brasil e pelo mesmo caminho que em 2008: a restrição ao crédito para as empresas. Dados do Banco Central (BC) mostram que já em outubro o financiamento de matrizes estrangeiras para filiais brasileiras desacelerou fortemente, para US$1,2 bilhão, queda de 60% sobre setembro e metade da média mensal de ingresso de 2011. É o pior número desde maio de 2010. Os exportadores reclamam ainda que os bancos pequenos e médios pararam de conceder financiamento, pois preferem ficar com o dinheiro em caixa a assumir riscos em meio à turbulência. Quando emprestam, estão cobrando mais caro. A redução do financiamento externo foi uma das explicações dos analistas para a queda de 0,2% no investimento captado pelas Contas Nacionais, divulgadas semana passada.
Por isso, o governo estuda repetir medida tomada há três anos: usar dinheiro das reservas para suprir o crédito estrangeiro e financiar as vendas de produtos daqui lá fora. Há expectativa também de que o BNDES abra novas linhas para suprir a demanda dos exportadores que recorreram à equipe econômica para se queixar da dificuldade.
- Está mais caro e mais difícil conseguir crédito no exterior, e o BC não perdeu com isso (em 2008 e 2009), até lucrou com a medida. Por isso, o governo avalia essa possibilidade, até porque já é a hora de começar a atuar - informou uma fonte do governo.
Dados do BC mostram que o crédito externo - que na sua maioria é para financiar as exportações da indústria e da agropecuária - caiu 2,1% em outubro, com estoque de R$62 bilhões. É uma reversão de uma sequência de altas seguidas desde julho. No ano, este tipo de empréstimo ainda sobe 27%.
O BC alega que essa queda se deve à cotação da moeda americana. O setor produtivo tem outra explicação. Para Daniel Dias de Carvalho, diretor da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos, as empresas brasileiras que tomam crédito no exterior, principalmente por meio de suas matrizes, já sentiram o impacto do recrudescimento da crise:
- A fonte secou. As matrizes não estão repassando tanto porque não têm crédito nem para elas mesmas.
A percepção do economista já é traduzida em números. O ingresso de empréstimos intercompanhias - por exemplo, da sede de uma montadora americana para sua filial no ABC paulista - atingiu em outubro o patamar mais baixo em 17 meses. O US$1,2 bilhão emprestado está no mesmo nível do US$1,156 bilhão enviado em outubro de 2009, quando o mundo ainda vivia a recessão que se seguiu à derrocada do Lehman Brothers, em setembro de 2008. Carvalho alega que isso gera uma reação em cadeia, já que esses recursos são destinados à ampliação das fábricas e, consequentemente, da produção no Brasil.
Bancos pequenos e médios se fecham
Este não foi o único canal a minguar. Os exportadores reclamam também do sistema financeiro doméstico.
- Os bancos pequenos e médios fecharam as linhas de crédito. Não é que não tenha liquidez como em 2008. Até tem, mas os bancos preferem ficar com o dinheiro parado do que assumir o risco - afirma o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
Segundo ele, o problema só não é pior porque no fim do ano o comércio exterior é mais fraco.
Quem tem de realizar operações está pagando mais caro. O spread - diferença entre o que o banco paga para captar e quanto ele cobra do cliente - dos empréstimos com repasses do exterior só aumenta desde agosto. Chegou a 10,2 pontos percentuais, o maior patamar desde setembro do ano passado.
Diante deste cenário, o governo começou a estudar a retomada do uso das reservas internacionais para financiar os exportadores e driblar o chamado empoçamento de liquidez - quando o banco tem dinheiro mas não quer emprestar com medo de calote. Esta foi a estratégia de três anos atrás, quando o colchão era de US$200 bilhões. Agora, as reservas são superiores a US$350 bilhões.
Notícias Técnicas
O ADI nº 1/2025 dispõe sobre a interpretação do Ex 01 do código 8706.00.10 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto nº 11.158, de 29 de julho de 2022
Faltam poucos dias para o fim de julho e a agenda contábil não para! Conheça as 6 obrigações acessórias que vencem entre domingo (20) e o último dia útil do mês
Instrução Normativa traz as condições para fruição dos benefícios fiscais para empresas exportadoras que tenham projeto aprovado pelo Conselho Nacional das ZPEs
Oportunidade em alta: por que o mercado de condomínios cresce no Brasil
Notícias Empresariais
A inteligência emocional organizacional será, cada vez mais, o que separa empresas que apenas funcionam daquelas que realmente inspiram, transformam e prosperam
Descubra quais habilidades vão dominar o mercado de trabalho brasileiro nos próximos anos e como se preparar para garantir sua empregabilidade
A novidade tende a simplificar a gestão financeira dos empreendedores, mas é preciso analisar quando é vantajoso
Equívocos no recolhimento de tributos, falta de planejamento e desconhecimento da legislação podem resultar em autuações e multas de até 225%
Conheça os principais pontos para não cair em erros e desenquadrar do regime
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional