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Inflação deve desacelerar ainda mais com queda do IPI
Recuo do IPCA em maio reduz projeções de taxa para o ano, alivia o governo e reforça nova queda dos juros
A queda do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio traz um alívio para o governo da presidente Dilma Rousseff e abre espaço para a flexibilização da política monetária do Banco Central, ou seja, novos cortes na taxa básica de juros, atualmente em 8,5% ao ano. Além disso, reforça a aposta de inflação abaixo dos 5% em 2012, caminhando mais fortemente para o centro da meta — definida em 4,5%. “O resultado do IPCA nos dá um grau de liberdade para termos política monetária mais flexível”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A percepção é de que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis também ajudará a dar uma folga no índice de preços próximos meses. “A economia já está em rota de crescimento positiva. As vendas do setor automotivo cresceram muito, 10,8%, e isso antes ainda de entrarem as ações de estímulos. Na verdade, só na última semana de maio que houve aquele estímulo de redução do IPI que gerou a redução de preços nos automóveis”, afirmou Mantega.
O indicador, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontou inflação de 0,36% no mês passado, quase a metade da taxa registrada em abril, de 0,64%. Com isso, acumula no ano 2,24% e, em 12 meses, 4,99% — menor índice desde setembro de 2010 (4,70%). “O IPCA veio favorável ao governo e ao Banco Central”, disse Inês Filipa, economista-chefe da ICAP do Brasil CTVM. “Esse resultado reduz a inflação para o ano”, acrescentou ela, que já considera inflação abaixo de 4,9% em 2012.
Diante do dado divulgado na última quarta-feira pelo IBGE, a consultoria Austin Asis também reduziu sua projeção para o ano, de 5,4% para 4,9%. Na avaliação do economista Italo Lombardi, do banco Standard Chartered, o “IPCA de maio trouxe resultados consistentes com o cenário do BC de inflação mais moderada, resultado de crescimento doméstico mais fraco e preços menores das commodities”. “Mantemos nossa visão de que a inflação deve encerrar o ano ao redor do patamar atual, ou até ligeiramente abaixo de 5%”, acrescentou.
O diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, vai na linha das declarações do ministro da Fazenda e espera continuidade da desaceleração da inflação em junho, refletindo a redução do IPI sobre automóveis, medida que deverá trazer importante alívio para a inflação ao consumidor nos próximos meses. A descompressão na inflação de maio foi influenciada, principalmente, pelos grupos despesas pessoais, transportes e comunicação (veja quadro abaixo). No caso de despesas pessoais, a inflação recuou de 2,23% para 0,60% entre abril e maio. O destaque do grupo foi o cigarro, cuja variação passou de 15,04% para 4,64%. Este resultado refletiu aumentos praticados em abril, combinados com recuos nos novos preços ocorridos em maio.
A desaceleração nos preços de empregados domésticos — de 1,86% para 0,66%— também ajudou o segmento. O item transportes, por sua vez, saiu de uma alta de 0,10% para queda de 0,58%. O principal impacto individual para baixo veio das passagens aéreas, que apresentaram queda média de 0,06 ponto percentual em razão da redução de 10,85% nas tarifas. As despesas com comunicação recuaram 0,19%, em relação ao mês anterior, quando haviam registrado alta de 0,46%. Isso ocorreu porque as ligações de telefonia fixa para móvel voltaram, em 25 de abril, ao valor anterior ao reajuste, eliminando o aumento verificado a partir de 11 de março, o que provocou queda de 1,40%no gasto com telefone fixo, após alta de 0,57% anteriormente. ¦
Com Reuters e Bloomberg
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