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Copom deve reduzir Selic em 50 pontos-base, mas próximo passo é incerto
Apesar de acreditar em redução em meio à cenário econômico ainda ruim, expectativas de retomada da atividade guiam perspectivas para 2013
O segundo dia de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta quarta-feira (29), deve contar com mais um corte de 50 pontos-base no patamar da taxa básica de juros, para 7,5% em 2012 e atingindo nova mínima histórica, acreditam os economistas. Entretanto, a posição quase unânime do mercado é que este seja o último corte a ser realizado no ano, mas há divergências quando haverá a retomada do ciclo de alta dos juros.
De acordo com o HSBC, esta perspectiva de queda está balizada no fraco desempenho da economia global, associada à desaceleração econômica por mais tempo do que o anteriormente esperado. Segundo o Itaú BBA, "os sinais de retomada da atividade ainda são experimentais e concentrado em poucos setores, principalmente naqueles expostos aos crescentes estímulos do governo".
Além dos indicadores de atividade - com destaque para a dificuldade de retomada da atividade industrial - está também o impacto desinflacionário da economia internacional, ressalta o economista-chefe da Concórdia Corretora, Flávio Combat. Isso embora a recente pressão das commodities agrícolas tenha diluído parcialmente esse impacto, avalia o economista.
Mudança de cenário
A LCA Consultores espera ainda que esta decisão seja unânime, havendo maiores indicações acerca dos próximos passos da política monetária do Banco Central.
Para a Tendências Consultoria, também se espera que o comunicado do Comitê já indique o fim do ciclo de redução de juros, devido ao cenário de retomada da atividade econômica no segundo semestre e pela elevação dos indicadores de inflação. Os economistas da consultoria ressaltam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) - que é usado como a medida de inflação oficial do País - não está convergindo para a meta, ao contrário do que era esperado pelo Relatório Trimestral de Inflação. O índice subiu em julho para 5,2% em termos anualizados, em trajetória de divergência à meta, de 4,5%.
"Assim, embora as próximas decisões de política monetária devam focar no cenário de inflação de 2013, a elevação do IPCA no ano corrente é relevante, acima de tudo, por evidenciar que o atual patamar da taxa de juros não é consistente com os parâmetros do regime de metas", afirma a equipe de economistas da Tendências.
Segundo os economistas, os últimos eventos não trouxeram novidades, embora o balanço de riscos possa ser considerado ligeiramente favorável. Nos EUA, por exemplo, a economia mantém sinais mistos de recuperação enquanto na Europa, a retomada de um bom ritmo de crescimento é ainda algo distante. Já a China consolida seus sinais de desaquecimento, mas com reduzida probabilidade de uma desaceleração mais abrupta, apontam os economistas.
Divergências com relação aos próximos passos
Com relação às próximas decisões, o Itaú Management Asset acredita que o juro básico se manterá em 7,5% durante todo o ano de 2012 e 2013, voltando a se elevar apenas em 2014. Com isso, as atenções se voltam para o comunicado do Copom após a decisão, que devem indicar ou uma estabilidade ou um ritmo de cortes menor. De acordo com o Itaú, a probabilidade de novos cortes na taxa básica de juros dependerá do cenário de deterioração da economia global, fazendo com que o Comitê não possa fechar as portas para novos ajustes.
Os economistas da LCA também acreditam que a Selic não subirá tão cedo, já que o governo poderá lançar mão de medidas macroprudenciais ao invés de subir a taxa de juros, em caso de um aquecimento muito forte da economia e da inflação. Além disso, a aplicação das regras da Basiléia III, que conterá a concessão de crédito ao longo de 2013, afirmam os economistas.
Enquanto isso, a Tendências espera que, com a condução da política monetária já sedimentando as bases para a retomada do crescimento e com as maiores expectativas de inflação, a tendência é de que o Copom inicie o ciclo de alta da taxa básica já na reunião de abril. Isso indicaria, assim, que a Selic estaria "perto do seu limite".
Acreditando que o Banco Central não reagirá aos efeitos diretos de choques de fornecimento, que elevam as expectativas de inflação, os economistas da Citi Corretora apresentam posição divergente, mantendo projeção de redução da Selic para 7,25% este ano, especialmente considerando a permanência de riscos de queda da atividade economia. Entretanto, a atenção deve ser redobrada caso os choques persistam, avaliam os economistas, o que poderia afetar a política monetária nacional.
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