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Nova tendência: pequenas empresas buscam combinar lucro com impacto social
Empreendedores criam empresas que se inspiram cada vez mais nas organizações não governamentais
As empresas iniciantes da área de internet – conhecidas no mercado como startups – estão abraçando projetos cada vez mais parecidos com as propostas geralmente associadas a organizações não governamentais. São empreendedores que trabalham para pôr em prática negócios que pretendem criar impacto social e, ao mesmo tempo, gerar receita e atrair dinheiro de potenciais investidores.
O engenheiro de produção Diogo Tolezano é um dos que já embarcaram nessa tendência. Ele administra, com três sócios, uma empresa especializada na venda de alimentos orgânicos na cidade de São Paulo, a Sementes da Paz. O negócio surgiu do interesse dos empresários em difundir o que definem como comércio justo, que busca garantir remuneração adequada a todos os envolvidos no processo de produção, distribuição e venda de um produto.
“A empresa surgiu de um sonho ambicioso, o de mudar a forma de consumo no mundo. A opção pelos alimentos orgânicos se deu pelo fato de que os princípios deste mercado, da produção à distribuição, são semelhantes aos nossos”, diz Tolezano.
Todas as encomendas da Sementes da Paz seguem para os clientes com o porcentual do lucro já distribuído aos produtores, distribuidores e responsáveis pela entrega – essa cadeia fica com cerca de 16% da margem líquida. “Priorizamos relações de longo prazo. Buscamos produtores pequenos e próximos de São Paulo, que desenvolvem suas escalas com o nosso próprio crescimento”, afirma.
A Sementes da Paz acaba de passar por um processo de “aceleração” em uma instituição especializada em preparar startups para o aporte de fundos de investimento. Ainda administrado apenas pelos sócios, o empreendimento acaba de inaugurar uma loja virtual, batizada Mais Orgânicos. O plano é faturar R$ 900 mil ao fim do primeiro ano de atuação. “Já fazemos cerca de 250 entregas por semana e temos mais de 400 produtos. Já dá quase para fazer uma compra de supermercado completa”, conta o empresário. Com os sócios, ele investiu cerca de R$ 300 mil no negócio.
Em São Paulo, um negócio surgiu exatamente de uma ONG. Trata-se do Instituto Movere. Criado com base na ONG homônima administrada pelo casal Vera e Ivo Carlos Barbosa, o instituto agora é uma consultoria, mas continua a se debruçar sobre a questão da obesidade infantil. Os empresários desenvolvem e implantam projetos de reeducação alimentar, oferecidos como benefício a funcionários de médias e grandes empresas.
“Temos experiência grande nessa área com o trabalho à frente da instituição. Nesse novo modelo, as empresas contratam os serviços, viabilizados com a adesão de grupos de pelos menos 50 colaboradores”, explica Vera Barbosa. A consultoria do Instituto Movere contempla avaliações físicas e inclui também orientação de preparadores físicos, nutricionistas e psicólogos.
“Tive de reposicionar a Movere. Fica muito complicado manter toda a operação apenas com projetos sociais e patrocínio de empresas. Vamos pensar em lucro, ganhar dinheiro, mas sem deixar o lado social, porque tenho isso correndo na veia. Os projetos sociais vão continuar, mas a empresa vai nos ajudar a manter a instituição”, diz Vera.
Procura-se. Para Renato Kiyma, diretor de aceleração da Artemísia, que prepara empreendedores para negócios de impacto social, dois fatores impulsionam o surgimento de empresas nessa área: o apetite de investidores e a demanda nacional acumulada principalmente em serviços que atendam as classes mais pobres.
“O Brasil tem carências enormes em áreas como saúde, educação, habitação, inclusão bancária e emprego. E os investidores querem aportar dinheiro em empresas bem posicionadas nesses mercados”, afirma. O especialista afirma, no entanto, que há dificuldade em encontrar empreendedores preparados para a atuação no setor no País.
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