O eSocial terá novas configurações na Tabela 03 a partir de 2026, com alterações em códigos e descrições. Contadores precisam se preparar para as mudanças
Área do Cliente
Notícia
Dólar ignora atuação do BC e fecha cotado a R$ 2,148
O contrato futuro de dólar com vencimento em julho subiu 0,38%, para R$ 2,155.
O movimento de aversão ao risco persiste nos mercados e levou o dólar a fechar ontem na maior cotação desde 5 de maio de 2009. A alta da moeda americana contagiou as taxas dos principais contratos de juros futuros na BM&F, que vivenciaram mais um pregão de alta. Diante da escalada do dólar, que atingiu máxima de R$ 2,16 na manhã de ontem, o BC voltou a intervir no mercado de câmbio realizando dois leilões de swap cambial tradicional (equivalente a uma venda futura de dólar), que somaram US$ 2,114 bilhões.
Mas isso não foi suficiente para segurar o dólar, que subiu 0,70% e fechou a R$ 2,1480. O contrato futuro de dólar com vencimento em julho subiu 0,38%, para R$ 2,155.
Apesar de o BC afirmar que não trabalha com uma banda cambial, o patamar de R$ 2,15 já começa a incomodar a autoridade monetária, diante do risco de aumento da pressão inflacionária, aponta a INVX Global Partners, em relatório.
A última vez que o BC havia anunciado dois leilões de swap cambial num mesmo dia foi em 26 de dezembro. Somando-se a operação de ontem ao leilão realizado em 5 de junho, o BC já vendeu neste mês US$ 3,491 bilhões de dólares por meio desse tipo de operação. Foram vendidos 20 mil contratos de swap no primeiro leilão realizado ontem, com vencimentos em 1º de julho e 1º de agosto, e mais 22,5 mil contratos no segundo leilão, para os mesmos prazos.
Ambas as colocações no leilão de ontem ficaram abaixo do volume ofertado, representado cerca da metade dos contratos colocados à venda. Para operadores, não há uma falta de dólares no mercado, dado que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 10,755 bilhões em maio, e sim uma disposição dos investidores em tomar posições em dólares, uma vez que a valorização da moeda americana no Brasil segue uma tendência global.
A discussão sobre o ritmo e quando o banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve) deve começar a reduzir os estímulos monetários tem provocado uma reorganização de portfólio dos investidores, levando a uma saída de emergentes e uma busca por proteção e fundos de curto prazo, os chamados "money markets". Esses portfólios atraíram US$ 3,87 bilhões na semana passada.
Desde 22 de maio, quando o dólar rompeu a barreira de R$ 2,05 em relação ao real, a moeda americana já se valorizou 5,45%. Dados econômicos mais fracos da China também contribuíram para a queda das moedas de emergentes ontem.
A alta do dólar também aumentou a busca por "hedge" (proteção) por parte das empresas, que tentam proteger seus passivos em moeda estrangeira, o que tem contribuído para a desvalorização do real, afirma Alfredo Barbutti, economista da corretora BGC Liquidez. Barbutti lembra que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% sobre derivativos limita o aumento das posições vendidas (aposta na queda da cotação) em dólar no mercado futuro. "O governo podia não necessariamente retirar o IOF, mas aumentar o valor da isenção [que hoje é de até US$ 10 milhões para a variação das posições líquidas vendidas em dólar]."
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os juros futuros seguiram a toada do mercado de câmbio e também terminaram em alta. Desvalorização cambial se traduz em pressões inflacionárias, o que alimenta expectativas de alta dos juros. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 fechou a 8,64%, ante 8,58% na sexta-feira.
Entre os contratos com vencimento mais distante, a dinâmica de alta é ditada pelo rearranjo dos mercados de renda fixa em todo mundo. A visão é que as condições internacionais impõe taxas de juros mais elevadas no Brasil, o que explica a alta geral das taxas dos DIs.
Notícias Técnicas
Alterações no Simples Nacional permitem escolha do número de parcelas, prazos de até 60 meses e adesão 100% online
Agosto como divisor de águas: como as empresas podem se preparar para a nova legislação tributária
Em 11 de agosto de 2025, foi sancionada a Lei nº 15.191/2025, que ajusta a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF)
Nova portaria altera critérios para contratação de serviços de TI, com reajuste salarial, novas exigências de experiência e fim da fiscalização trabalhista obrigatória
Notícias Empresariais
No Brasil, quase 12 milhões de pessoas vivem sozinhas. Movimento reflete mudanças de comportamento, novas demandas de consumo e um mercado imobiliário que aposta nos compactos de luxo
Negócios que tratam a incerteza como gatilho para inovação constroem resiliência, se destacam da concorrência e criam bases sólidas para prosperar no longo prazo
Até 2030, jovens de 16 a 30 anos representarão 58% dos profissionais no mundo. Eles querem mais do que um bom salário: exigem propósito, flexibilidade e respeito
Monitoramento e resposta a ameaças em tempo real
A previdência privada empresarial vem ganhando protagonismo como um dos principais diferenciais na escolha por uma nova colocação no mercado de trabalho
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional