O eSocial terá novas configurações na Tabela 03 a partir de 2026, com alterações em códigos e descrições. Contadores precisam se preparar para as mudanças
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Por que o trabalho flexível é um estigma?
Suponha que seu chefe deixou você decidir quando e onde trabalhar, sair mais cedo e passar parte da semana em casa.
Suponha por um momento que seu chefe deixou você decidir quando e onde trabalhar – você pode chegar cedo para sair a tempo de cuidar de seu filho, ou trabalhar parte da semana em casa. Ou talvez você queira reduzir as horas de trabalho para cuidar de um familiar idoso. Como você seria visto se pedisse isso ao chefe?
“Muitas vezes as regras de flexibilidade existem, mas informalmente todo mundo sabe que você será punido se as aceitar”, afirma Joan C. Williams, diretora do Center for WorkLife Law (Centro de Normas para o Trabalho, em tradução livre), da Universidade da Califórnia, referindo-se às regras que alguns empregadores oferecem.
“Inventei o termo ‘estigma da flexibilidade’ para descrever o fenômeno. Estudos recentes mostraram que isto funciona de formas diferentes para mulheres e homens”.
Para algumas mulheres, estas regras dão aos empregadores um motivo para vê-las sob as lentes da maternidade, levando a uma forma de discriminação de gênero. Mães são vistas como menos competentes e comprometidas com o trabalho, segundo Joan, citando outros estudos.
O mais surpreendente nas pesquisas, contudo, é a conclusão de que homens que buscam a flexibilidade no trabalho deveriam ser penalizados mais severamente que as mulheres, porque seriam vistos como mais femininos, desviando-se de seu papel tradicional de provedores e chefes de família.
Isto explicaria, em parte, porque as opções de um trabalho flexível – que inclui teleconferências, semanas de trabalho comprimidas e funções partilhadas entre os empregados – são pouco assimiladas, ainda que mais empresas as estejam oferecendo (ao menos no papel).
Alguns chefes ampliaram as opções para ajudar trabalhadores a lidar com seu tempo e local de trabalho entre 2005 e 2012, segundo o Families and Work Institute’s 2012 National Study of Employers. Mas eles voltaram atrás com alternativas que permitiam aos trabalhadores passar muito tempo fora do trabalho.
Um grupo de pesquisadores recentemente examinou este estigma sob todos os ângulos, em uma série de estudos publicados no The Journal of Social Issues, coeditado por Williams.
Entre outras coisas, os pesquisadores estudaram o efeito da licença paternidade após o nascimento do filho (estes homens eram mais suscetíveis a serem punidos e tinham menos chances de receber aumentos), e os motivos pelos quais algumas mulheres decidiam abandonar o trabalho após ter um filho (a redução da jornada resultou em atribuições menos importantes a elas).
Eles também investigaram como a percepção de mulheres que optam por um trabalho flexível difere entre as classes sociais: as mais abastadas geralmente são estimuladas a ficar em casa, enquanto as mais pobres escutam que não deveriam ter tido filhos.
“Estas pesquisas mostram que os valores culturais profundamente arraigados quanto à devoção ao trabalho e identidade de gêneros levam ao estigma da flexibilidade”, afirma Williams.
Está claro que muitas famílias americanas almejam a flexibilidade, especialmente porque os papéis tradicionais de mães e pais continuam obscuros. Um estudo da Society for Human Resource Management conduzido em 2008 mostrou que 34% dos profissionais de recursos humanos indicaram um aumento de pedidos por esta flexibilidade, comparado a anos anteriores.
Os motivos são óbvios, na medida em que mais americanos buscam um balanço entre vida e trabalho. Quantidades iguais de mulheres e homens que trabalham relatam que se sentem estressados ao tentar conciliar a vida familiar e o trabalho, mostrou um estudo recente do Pew Research.
Mas enquanto os pais davam mais importância em ter um salário alto, as mães preocupavam-se mais com um horário flexível. É possível que mais mulheres estivessem trabalhando se tivessem estas opções disponíveis.
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