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Falta de experiência do jovem empreendedor pode ser empecilho ao sucesso com negócio próprio
Para professor, falhar é um grande aprendizado nesse processo de construção do empreendedor
A decisão de abrir o próprio negócio pressupõe alguns riscos. E o maior deles, a falência, não pode ser desconsiderado. Ainda mais quando o empresário é assumidamente inexperiente no universo corporativo, seja como empreendedor ou funcionário de uma empresa.
Erick Coser, 21 anos, sabia disso quando inaugurou, com o colega José Augusto Aragão, a startup Cidade Viva em 2011. Contra os dois pesava o desafio de encontrar um meio de transformar uma empresa inovadora em lucrativa e, ainda por cima, ter o jogo de cintura para driblar os contratempos causados por eventuais erros. Passado um ano do início da empreitada, eles decidiram encerrar as atividades. O investimento inicial de R$ 40 mil acabou e os contratos comerciais até então assinados não garantiriam a sobrevivência do negócio.
“Apesar da nossa decisão ter sido pautada mais por fatores de mercado, eu, pessoalmente, encarei a falta de experiência profissional como um desafio a mais que tive que enfrentar”, analisa Coser, abalado pelo insucesso da empresa que pretendia recompensar as pessoas por atitudes sustentáveis e cidadãs, como reciclar o lixo doméstico, usar transporte público, fazer exercícios físicos ou se engajar em atividades de voluntariado. “Eu tinha muitos planos e fiquei acabado. Estou até passando por consulta com psicólogo para me reerguer”, confessa.
Mergulhado em reflexões, Coser avalia atualmente se vale a pena procurar um emprego para assimilar experiências de gestão de processos e de recursos humanos – ele considera que esses são seus pontos fracos – ou se deve tentar empreender novamente. “Imagino que uma passagem pelo mercado financeiro pode me ajudar com subsídios que não tenho. Mas a verdade é que gosto de empreender.”
Conselhos. Desde que tomou a decisão de fechar a empresa, os acontecimentos estão se sucedendo em ritmo acelerado na vida de Erick Coser. Por isso, ainda não passou por sua cabeça pedir a opinião de seu antigo professor de empreendedorismo, Rene Rodrigues, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Se assim o fizesse, no entanto, ele ouviria do mestre um conselho favorável a seguir na trilha empreendedora. “A gente entende que falir é um risco, mas entende que falhar é um grande aprendizado nesse processo de construção do empreendedor”, destaca o especialista. Rodrigues dá como exemplo uma experiência pessoal, uma barraca em que ele comercializava pijamas em uma antiga feira que acontece aos domingos na região da Avenida Paulista.
“O negócio não foi para frente. Mas dali tirei grandes aprendizados que até hoje uso para lecionar empreendedorismo. Falhar é duro, mas é bom. Falhar representa, de vez em quando, um aprendizado muito maior”, afirma o professor.
“No Vale do Silício, tem a velha história que vale a pena lembrar. Quando um empreendedor vai se sentar com um investidor, ele precisa responder quantas vezes já falhou no passado. Lá, a pergunta é importante para saber se o empresário já teve aprendizado suficiente para receber uma rodada de investimento”, complementa o professor Rodrigues.
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