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Reforma tributária: As empresas precisam transformar desafios em oportunidades com inteligência fiscal
A aprovação da Reforma Tributária, que traz a criação do IBS, da CBS e do Imposto Seletivo, foi recebida com otimismo por muitos empresários
A aprovação da Reforma Tributária, que traz a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo, foi recebida com otimismo por muitos empresários. A expectativa é que essas mudanças possam simplificar processos e reduzir a burocracia. No entanto, um aspecto importante começa a se destacar: o custo de readequação, que pode ser mais desafiador do que parece à primeira vista.
A transição para o novo sistema exige mais do que apenas pagar impostos diferentes. É necessário ajustar sistemas, revisar processos internos e capacitar equipes para operarem de acordo com as novas regras. Essa atualização envolve investimentos em softwares, consultorias especializadas, reforço de equipes de TI e treinamentos. Segundo especialistas contábeis, os custos de transição podem representar de 0,3% a 1% do faturamento anual das empresas nos primeiros anos- um valor significativo, especialmente para médias e grandes empresas, cujas operações são mais complexas.
Além do investimento financeiro, o tempo de adaptação é um fator crucial. Quanto mais as empresas demorarem para se ajustar, maiores serão os custos -incluindo multas, penalidades fiscais e perdas de créditos. Os custos indiretos, como treinamentos, testes de conformidade e paradas operacionais, também impactam a produtividade e a rotina do negócio.
Outro ponto delicado é o fluxo de caixa. Com a implementação do mecanismo de split payment, parte dos tributos será recolhida automaticamente pelo sistema, sem passar pelo caixa da empresa. Isso significa que o valor líquido recebido por venda será menor, afetando o capital de giro e exigindo uma reestruturação no planejamento financeiro. Empresas que dependem desses recursos para pagar fornecedores ou financiar operações sentirão esse impacto logo no início, podendo gerar desequilíbrios financeiros nos primeiros meses de adaptação.
O maior risco, no entanto, não está apenas na falta de conhecimento das novas regras, mas na lentidão em se adaptar a elas. Empresas que não se prepararem a tempo podem enfrentar penalidades severas, como perda de créditos, problemas na emissão de documentos fiscais, falhas de compliance e sanções legais. Em regiões como Rondônia, muitas empresas ainda estão no começo do processo de preparação, o que torna o alerta ainda mais urgente.
Nesse cenário, as soluções de inteligência fiscal se tornam essenciais. Ferramentas modernas podem automatizar cálculos, simular cenários e acompanhar as mudanças na legislação de forma rápida e personalizada. Elas transformam o desafio em oportunidade, ajudando as empresas a se adaptarem com menor retrabalho, custos reduzidos e menor risco jurídico. Além disso, proporcionam maior previsibilidade financeira, aplicando automaticamente as novas alíquotas e regras específicas por produto, operação ou região, evitando erros manuais e garantindo atualização constante das bases de dados tributários.
A Reforma Tributária deve ser encarada como uma oportunidade de modernizar os processos fiscais e operacionais. Investir em inteligência fiscal é uma estratégia inteligente para atravessar esse período de transição com segurança e eficiência. Quem adiar essa decisão corre o risco de enfrentar custos maiores no futuro, além de perder espaço para concorrentes mais ágeis e inovadores. Afinal, na nova era tributária, tempo é dinheiro- e a tecnologia é a grande aliada para vencer esse desafio.
(*) É presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia- Fecomércio/RO e vice-presidente da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo- CNC
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