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Com Selic a 14,25%, é possível ganhar 1% ao mês livre de IR na renda fixa?
Saiba quanto ativos isentos e não isentos precisam pagar por ano para entregar a rentabilidade tão sonhada pelos brasileiros
Ter seu dinheiro rendendo 1% todos os meses não é nada mau para os investidores de renda fixa, ainda mais quando as aplicações têm baixo risco. Com a Selic em 14,25% – e subindo –, a rentabilidade voltou a ser um sonho possível e investidores que querem ir além se perguntam se dá para ganhar 1% ao mês mesmo após o Imposto de Renda.
Especialistas ouvidos pelo InfoMoney calcularam a taxa anual necessária para alcançar esse objetivo. Spoiler: 12% ao ano não garantem 1% ao mês, já que, nesse tipo de conta, é preciso considerar os juros compostos. Os analistas ainda mostraram os melhores ativos para chegar na rentabilidade sonhada.
Quanto o título precisa pagar?
Nos ativos isentos de Imposto de Renda, como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, a conta para chegar ao 1% líquido ao mês é um pouco mais simples. Se a remuneração for prefixada, basta taxa de 12,68% ao ano para ter o dinheiro rendendo 1% todo mês. No caso dos ativos pós-fixados, é preciso remuneração de 89% do CDI, considerando a Selic em 14,25%. O cálculo é de Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos.
Já os papéis não isentos, como títulos do Tesouro Direto e CDBs, têm o cálculo complicado pela tabela regressiva do Imposto de Renda. Como a alíquota de imposto depende do tempo de aplicação, a conta muda conforme o tempo de investimento.
Em investimentos de até 180 dias, incide a alíquota máxima, de 22,5% sobre o lucro. De 181 a 360 dias, o IR é de 20%. A alíquota cai para 17,5% nos investimentos que duram entre 361 e 720 dias. De 720 dias em diante, é aplicado o imposto mínimo, de 15%.
Portanto, aplicações de curto prazo vão demandar uma taxa maior para chegar ao 1% ao mês. Nos prefixados, a taxa anual necessária varia entre 16,36% e 14,92%; confira as taxas de um prefixado não isento necessárias para alcançar o 1% ao mês líquido de IR:
Tempo de alocação | Taxa para 1% líquido ao mês |
Até 180 dias | 16,36% |
181 a 360 dias | 15,85% |
361 a 720 dias | 15,37% |
Acima de 720 dias | 14,92% |
Fonte: Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos
Nos pós-fixados, um ativo que paga 105,4% do CDI entrega 1% líquido ao mês, mas é preciso considerar que a remuneração muda conforme a Selic. Como o mercado espera aumento da taxa básica de juros, é provável que, a partir da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), sejam necessárias taxas ainda menores. Por outro lado, quando o BC cortar os juros, o 1% ao mês pode deixar de existir nas carteiras que têm apenas pós-fixados.
Veja as taxas anuais necessárias para que pós-fixados paguem 1% ao mês líquido de IR com a Selic em 14,25%:
Tempo de alocação | Taxa para 1% líquido ao mês |
Até 180 dias | 115,6% do CDI |
181 a 360 dias | 112% do CDI |
361 a 720 dias | 108,6% do CDI |
Acima de 720 dias | 105,4% do CDI |
Fonte: Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos
É possível conseguir 1% ao mês líquido após IR?
José Cassiolato sócio da RGW Investimentos, responde que “atualmente, é possível montar uma carteira com baixo risco de crédito e de mercado, além de alguma liquidez, que entregue essa rentabilidade” e explica que “isso acontece porque o cenário econômico faz com que até ativos conservadores ofereçam retornos historicamente elevados”.
O desafio, porém, é montar uma carteira equilibrada, com diversidade de emissores, indexadores e prazos para aproveitar a rentabilidade alta com maior segurança, diz Braian Largura, sócio do escritório VNT Investimentos. Para os investidores que não toleram volatilidade ou aplicações com grau de risco um pouco maior, “é recomendável uma abordagem mais conservadora, mesmo em um cenário de juros altos”, diz Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos.
Lucas Sigu também faz um alerta: “o investidor nunca deve basear suas aplicações exclusivamente na rentabilidade; é preciso ajustar suas aquisições às suas necessidades de liquidez e segurança e, partir daí, procurar a melhor rentabilidade disponível que seja coerente”.
Segundo os cálculos do especialista, o Tesouro Prefixado, que paga entre 14,91% e 15,13% atualmente, é uma opção para quem busca o 1% ao mês após IR. A rentabilidade, porém, só é garantida para quem segurar os papéis por pelo menos dois anos. Mas ele pondera que “caso a Selic continue subindo e o investidor precise resgatar antes do prazo, pode sofrer com a marcação a mercado e ter prejuízo”.
No Tesouro Selic, considerado o investimento mais seguro do País, a remuneração atual de 14,25% acrescida de até 0,1% ainda não permite alcançar esse objetivo.
Para Braian Largura, os melhores instrumentos para o 1% líquido ao mês são os ativos bancários: LCIs, LCAs (isentos de IR) e CDBs. Para investidores com perfil de risco moderado, os CRIs, CRAs e debêntures também são boas opções, mas é preciso cautela ao alocar nesses ativos de crédito privado, já que o investidor passa a correr risco corporativo, lembra o especialista.
Oliveira também cita os fundos de crédito e FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) para conseguir o tão sonhado 1% ao mês.
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